Futuros nos EUA e ações na Europa sobem com impulso de resultados corporativos

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Bloomberg — Os futuros de ações dos EUA subiam nesta manhã de segunda-feira (21) antes de uma semana movimentada de divulgação de resultados, que incluirá os balanços da Tesla e da Alphabet, e na esteira de números já conhecidos.

Na Ásia, o iene se fortaleceu após o primeiro-ministro do Japão prometer permanecer no poder mesmo depois da derrota nas eleições do seu partido para a Câmara Alta. A moeda japonesa se valorizou até 0,7% em relação ao dólar, antes de devolver parte dos ganhos.

Os contratos do S&P 500 avançaram 0,20%, enquanto o índice de referência das ações europeias abriu praticamente estável, com a incerteza sobre tarifas comerciais entre a União Europeia e os Estados Unidos ainda elevada.

O iene havia caído por duas semanas, e os rendimentos dos títulos dispararam antes da votação, em meio ao receio de que um desempenho fraco do primeiro-ministro Shigeru Ishiba abrisse espaço para mais gastos e cortes de impostos.

Embora o Partido Liberal Democrata, que está no poder, e seu aliado tenham perdido a maioria na câmara, a contagem final pode ser suficiente para manter Ishiba no cargo.

Veja a seguir outros destaques desta manhã de segunda-feira (21 de julho):

- Impactos das tarifas nas ações. Os riscos tarifários já estão precificados nas ações europeias do ponto de vista de impactos nos resultados, de acordo com Helen Jewell, da BlackRock, que disse ver uma recuperação na ausência de um choque comercial a partir do começo de agosto com um potencial acordo.

- Aéreo aquecido na Europa. O lucro líquido da Ryanair no mais recente trimestre mais do que dobrou, e a companhia aérea de baixo custo disse que recuperará a maior parte da queda de tarifas sofrida no ano passado para alcançar um crescimento “razoável” dos lucros no ano fiscal de 2026, diante da forte demanda.

- Sinais fracos da China. O crescimento dos salários na China desacelerou no segundo trimestre para o ritmo mais fraco desde a pandemia, segundo um indicador alternativo compilado pelo Goldman Sachs, o que revela novo obstáculo para um consumo mais forte no país, à medida que os riscos no exterior aumentam.