Cinco coisas que você precisa saber para começar esta segunda-feira, 09 de dezembro

Economistas consultados pela Bloomberg News acreditam que a Selic do país será ajustada pelo BC com alta de 0,75 pp.

Estúdio da Organização Geral de Rádio e Televisão da Síria em Damasco, em 8 de dezembro, onde a televisão estatal transmitiu uma declaração de combatentes da oposição síria alegando que o governo de Assad havia caído. (Foto: Ali Haj Suleiman/Getty Images)
09 de Dezembro, 2024 | 09:18 AM

Bloomberg Línea — Investidores aguardam a divulgação de indicadores importantes nesta semana. No Brasil, o IPCA de novembro será divulgado nesta terça-feira (10). Além disso, na quarta-feira (11), haverá a última reunião do ano do Copom que indicará o rumo da taxa de juros do país.

Parte dos investidores acreditam que o BC aumentará a Selic, após a reação negativa do mercado em relação ao pacote fiscal do governo federal. Economistas consultados pela Bloomberg News acreditam que o ajuste será de 0,75 pp para cima.

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Confira a seguir cinco destaques desta segunda-feira (09):

1. Queda do governo da Síria

A queda do regime do presidente Bashar al-Assad, na Síria, por grupos de oposição, segue sendo um dos principais tópicos desta segunda (9).

Na manhã de domingo (8), rebeldes assumiram o controle da estação de televisão e saudaram a “queda do regime criminoso de Assad”. Assad decidiu renunciar e deixou o país, informou posteriormente o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

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O avanço dos rebeldes desfez um impasse na Síria, em que as forças de Assad, apoiadas por Moscou e Teerã, haviam retomado o controle da maior parte do país, com exceção de um reduto rebelde no noroeste e de um reduto curdo no nordeste. Apesar disso, ainda há muitas incertezas.

Várias autoridades árabes e norte-americanas disseram à Bloomberg que um vácuo de poder agora pode ser perigoso.

2. Mercados

Os futuros nos EUA e as ações na Europa operavam sem direção única nesta segunda-feira (9), em uma semana que promete ser dominada por turbulências políticas, desde o Oriente Médio até a Coreia do Sul e a França, além de decisões sobre taxas de juros por parte dos principais bancos centrais ao redor do mundo.

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O petróleo bruto subiu após a queda do regime do presidente Bashar al-Assad, que abalou ainda mais o já instável Oriente Médio. A Coreia do Sul também corre o risco de um impasse político prolongado, com parlamentares da oposição pressionando por uma nova votação de impeachment contra o presidente Yoon Suk Yeol. Isso fez com que os mercados coreanos ampliassem suas quedas, enquanto o won caiu cerca de 1% em relação ao dólar.

3. Mercado chinês em alta

Após os principais líderes chineses terem anunciado que adotarão uma estratégia “moderadamente flexível” no próximo ano, sinalizando um maior afrouxamento monetário pela frente, a maior parte das ações do país subiram.

O índice de referência de Hong Kong saltou 2,8%. Apesar disso, os rendimentos dos títulos corporativos chineses estão na maior sequência de queda de todos os tempos.

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4. Manchetes dos sites dos principais jornais

Estado de S. Paulo: Construtoras querem atrair público do Bolsa Família para trabalhar no canteiro de obras; entenda

Folha de São Paulo: Decisões de Flávio Dino no Supremo ajudam governo Lula a se livrar de dificuldades

Valor Econômico: Economistas veem BC acelerar aperto com alta de 0,75 ponto na Selic

O Globo: Vera Magalhães: Tarcísio mantém Derrite, mas prepara intervenção na segurança

5. Agenda

Brasil

  • 8:25: Boletim Focus

-- Com informações da Bloomberg News.