Prefeito de NY buscar cortar orçamento para lidar com onda de 110 mil imigrantes

Objetivo alegado é tentar minimizar interrupções em programas e serviços sociais, que estão sobrecarregados com a chegada estimada de 10 mil imigrantes por mês

NEW YORK, NEW YORK - AUGUST 02: Migrants gather outside of the Roosevelt Hotel where dozens of recently arrived migrants have been camping out as they try to secure temporary housing on August 02, 2023 in New York City. The migrants, many from Central America and Africa, have been sleeping on the streets or at other shelters as the city continues to struggle with the influx of migrants whose numbers have surged this spring and summer. (Photo by Alexi Rosenfeld/Getty Images)
Por Alice Diaz
10 de Setembro, 2023 | 12:11 PM

Bloomberg — O prefeito de Nova York, Eric Adams, pediu às agências do município que submetam propostas de cortes orçamentários anuais de 5% até novembro, pois a cidade busca administrar o ônus financeiro de receber uma onda de 110.000 imigrantes.

O gabinete do prefeito disse que busca minimizar as interrupções em programas e serviços e que não haverá demissões. No entanto “a simples verdade é que os nova-iorquinos de longa data e os requerentes de asilo sentirão esses cortes potenciais, e eles vão doer”, disse Adams em um vídeo no sábado (9).

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Grandes cidades em todo os EUA estão lutando para encontrar recursos para abrigar novos migrantes que sobrecarregam o atendimento em abrigos e serviços sociais diante de orçamentos já esticados.

Na cidade de Nova York, que, por lei, não pode recusar moradia a quem precisa, a administração de Adams estima que 10.000 requerentes de asilo cheguem a cada mês, uma enorme onda de imigração que pode custar estimados US$ 12 bilhões ao longo dos próximos três anos fiscais.

Cidades lideradas por democratas têm reclamado por mais de um ano sobre o envio de ônibus de imigrantes, em muitos casos por republicanos, incluindo o governador do Texas, Greg Abbott.

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A administração Biden solicitou US$ 4 bilhões em financiamento de emergência para o controle de fronteira e gestão da migração, embora não esteja claro se o Congresso pode chegar a um consenso sobre um plano.

O presidente da Câmara, Kevin McCarthy, considerou a possibilidade de vincular a próxima rodada de ajuda dos EUA à Ucrânia a políticas de imigração e asilo que são contestadas pelos democratas.

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