Descarbonização, sustentabilidade, futuro do planeta. Os principais assuntos que dominam a agenda da COP 30, em Belém, estão presentes na agenda da Acelen Renováveis, um dos maiores players da transição energética do país.
Desde 2022, a empresa investe no mais ambicioso e inovador projeto dos últimos anos, a produção, em escala global, de combustíveis renováveis a partir de uma planta nativa do Brasil, a macaúba.
Lançada na COP 28, em Dubai, a Acelen Renováveis é a empresa de energia renovável do Fundo Mubadala Capital, criada para atuar como um agente ativo da transição energética mundial, gerando impacto relevante na economia, no meio ambiente e na sociedade.
O objetivo do projeto: ser uma solução para a descarbonização do setor aéreo e de transporte pesado, com a produção de 1 bilhão de litros/ano de Diesel Renovável (HVO) e Combustível Sustentável de Aviação (SAF).
As emissões globais de CO₂ tendem a dobrar até 2050. Nesse cenário, o setor de mobilidade é responsável por 23%. Só a aviação responde por quase 12% dessa indústria, representando, portanto, cerca de 2% do total das emissões.
Os biocombustíveis da Acelen Renováveis são a resposta a esse desafio planetário. Totalmente drop in, eles têm potencial de redução de até 80% das emissões de CO₂ em relação aos combustíveis fósseis — sem considerar o sequestro de carbono proporcionado pelo cultivo.
Macaúba
A aposta da Acelen Renováveis na macaúba, uma planta brasileira de elevado potencial energético, está na sua elevada produtividade - de 7 a 10 vezes mais óleo por hectare plantado do que a soja.
Sem competir com a produção de alimentos, o cultivo da macaúba é feito em pastagens degradadas, regenerando o solo e recuperando a biodiversidade local. Do fruto, tudo é aproveitado: óleo, fibras, proteínas e resíduos agrícolas. A Acelen estima que o cultivo possa sequestrar até 60 milhões de toneladas de CO₂ durante a vida útil do projeto, um impacto direto nas metas de descarbonização.
A domesticação e o desenvolvimento da macaúba é um dos pilares do projeto, que prevê investimentos iniciais de US$ 3 bilhões na sua primeira unidade integrada, incluindo uma biorrefinaria na Bahia, o cultivo de 180 mil hectares de pastagens degradadas em fazendas em Minas Gerais e na Bahia, e a criação de um ecossistema robusto de ciência e tecnologia voltado à bioenergia.
O projeto prevê a geração de até 85 mil empregos ao longo de toda a cadeia e a injeção de cerca de US$ 40 bilhões na economia brasileira nas próximas décadas, contribuindo para as metas de descarbonização do país e posicionando o Brasil como protagonista global na produção de combustíveis renováveis.
A boa notícia é que todos esses avanços já estão acontecendo.
Acelen Agripark
A criação do Acelen Agripark, o maior Centro de Inovação Tecnológica Agroindustrial voltado para a macaúba em todo o mundo, é um marco importantíssimo nesse projeto inédito e disruptivo da Acelen Renováveis.
Inaugurado em agosto de 2025, em Montes Claros, Minas Gerais, o Acelen Agripark é um ecossistema integrado de inovação, tecnologia, pesquisa e sustentabilidade a serviço da domesticação e do desenvolvimento da macaúba.
Os maiores especialistas e pesquisadores do assunto estão juntos em um projeto único por meio de parcerias com universidades, centros de pesquisas e instituições renomadas do Brasil e do exterior: Esalq/USP, Embrapa, Unicamp, Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Universidade Federal de Viçosa, University of Califórnia-Davis e Cornell University.
Com 138 hectares, que incluem áreas experimentais, de controle e de preservação permanente, o centro tem capacidade para germinar 1,7 milhão de sementes macaúba por mês e de produzir, com as melhores práticas ambientais e a mais avançada tecnologia robótica, 10,5 milhões de mudas por ano em 5 hectares destinados exclusivamente ao viveiro de mudas.
O Acelen Agripark também atua no desenvolvimento de processos-chave para ganhos de eficiência e produtividade, incluindo protocolos de germinação, automação para redução de perdas e custos, cultivos experimentais voltados à adaptação da espécie e aumento do rendimento do óleo, com unidades de extração, caracterização e processamento de óleo e coprodutos.
Um projeto sólido
“A macaúba é pesquisada e testada em pequena escala há mais de 70 anos, globalmente, e há cerca de 30 anos no Brasil. De forma inédita no mundo, no Acelen Agripark, integramos e potencializamos esse conhecimento com tecnologia para garantir uma escala global. É um projeto sólido, que reúne instituições nacionais e internacionais, incluindo universidades, centros de pesquisa e demais parceiros para soluções industriais, agroindustriais, rastreamento e certificação.”
Luiz de Mendonça, CEO da Acelen Renováveis
Avanço inédito: mais de 80% na taxa de germinação
Em setembro de 2025, a Acelen Renováveis e a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) registraram um avanço inédito em sua parceria para pesquisa sobre a macaúba. Os estudos mais recentes alcançaram taxas de germinação maiores que 80%, um feito inédito que contrasta com a realidade natural da planta, que costuma registrar baixos índices, entre 3% e 5%.
O resultado representa um salto histórico para o cultivo da macaúba - simplifica o processo produtivo e reforça as perspectivas de cultivo em larga escala da planta, considerada estratégica para a bioeconomia brasileira e a transição energética.
Houve dois outros importantes avanços: a primeira extração industrial de óleo de macaúba, realizada no Acelen Agripark e viabilizada por tecnologia inédita. E o primeiro plantio na fazenda-modelo da Acelen Renováveis, com área total de 1.500 hectares, na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano.
Cerca de 200 mil mudas já foram plantadas com uso de tecnologias de ponta e práticas agronômicas que respeitam o solo e o meio ambiente.
O projeto da Acelen Renováveis também é socialmente inovador e inclusivo: 20% dos 180 mil hectares totais cultivados serão destinados a parcerias com a agricultura familiar e com pequenos produtores rurais, por meio do Acelen Valoriza, o programa criado especialmente para garantir apoio técnico e institucional, além de renda extra mensal a esses produtores no plantio da macaúba.
Da semente ao combustível, a Acelen Renováveis é o futuro feito no Brasil.