A diversificação internacional da carteira de investimentos tem se mostrado cada vez mais relevante em um contexto de incertezas econômicas, juros altos e grande volatilidade global.
Em um mundo conectado, no qual eventos geopolíticos ou decisões de grandes bancos centrais afetam os mercados em questão de minutos, diversificar os investimentos por diferentes geografias se tornou uma forma de proteger e fortalecer o patrimônio.
Além de reduzir a exposição a riscos específicos de um único mercado e tornar o portfólio mais resiliente, o acesso a mercados globais permite a participação dos investidores em setores inovadores, como tecnologia, saúde, energia limpa e inteligência artificial, muitas vezes restritos ou até inexistentes no mercado doméstico. E investimentos no exterior são tributados com IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) reduzido de apenas 1,1%.
Seja em produtos de renda fixa, como títulos públicos americanos (Treasuries) ou em renda variável, como ações globais, ETFs (fundos de índice), REITs (fundos imobiliários dos EUA) e fundos no exterior, nunca foi tão fácil investir fora do país.
Essa tendência tem ganhado força entre os brasileiros, que cada vez mais buscam diversificação cambial, proteção patrimonial e acesso a economias maduras.
Se antes o processo era complexo e custoso, hoje ele é facilitado em um contexto de globalização dos mercados e de avanço das plataformas digitais. Um exemplo é a Remessa Online, empresa especializada em câmbio e transferências internacionais para pessoas e empresas.
No mercado há quase 10 anos, a Remessa faz parte do EBANX, fintech brasileira reconhecida por processar pagamentos para gigantes como Uber, Airbnb e Spotify.
Criada com o objetivo de simplificar o envio e o recebimento de dinheiro para e do exterior, a Remessa oferece segurança, suporte em português e câmbio competitivo.
A empresa também oferece fluxo guiado e transparência de custos, bem como envio via Pix. Um dos grandes diferenciais recai ainda sobre a liberdade de o cliente escolher entre várias corretoras internacionais já integradas à plataforma ou até incluir a instituição desejada, caso esta ainda não esteja cadastrada.
Essa flexibilidade garante autonomia ao investidor, desde aquele que está começando a investir até quem já possui experiência no mercado global. E a estratégia tem sido acertada.
A empresa segue em ritmo acelerado de expansão e inovação tecnológica, fortalecendo sua atuação internacional. Em outubro, passou a usar a infraestrutura global da Mastercard para liquidação de pagamentos internacionais em euro (EUR) e libra esterlina (GBP), ampliando as opções de processamento, que já incluíam redes como Swift e Ripple.
Atualmente, cerca de 65% das operações da fintech nessas moedas são liquidadas em menos de cinco minutos. E a expectativa é de que a parceria seja estendida para outras moedas no futuro.
“Com a nova solução, clientes que enviam recursos ao exterior contam com um processo ainda mais integrado, apoiado por duas empresas que são referência em tecnologia financeira e inovação”, afirma o CEO da Remessa Online, Márcio William.
Como investir no mercado internacional morando no Brasil?
Para investir no exterior morando no Brasil, o primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora ou plataforma de investimentos que ofereça acesso aos mercados globais.
O investidor pode escolher uma corretora brasileira que disponibiliza produtos internacionais ou uma estrangeira que permita o acesso direto a bolsas de valores internacionais, caso da NYSE e da NASDAQ.
Após abrir a conta, o próximo passo é transferir os recursos para a conta internacional através da Remessa Online. Esse processo pode ser feito via transferência do dinheiro para a corretora escolhida, com a conversão de reais para a moeda do país onde o investimento será realizado, como o dólar americano, por exemplo.
Vale lembrar que essa conversão envolve taxas de câmbio e, a depender da plataforma, cobrança de IOF.
Com os recursos disponíveis, o investidor pode aplicar em ações internacionais, ETFs, fundos, títulos públicos estrangeiros e até commodities, construindo uma carteira global, diversificada e alinhada às melhores práticas de investimento do mundo.
A crescente busca por diversificação internacional reflete a maturidade do investidor brasileiro e a consolidação de um cenário financeiro cada vez mais conectado globalmente. A tecnologia encurtou distâncias, simplificou processos e ampliou o acesso a oportunidades antes restritas a grandes fortunas, tornando o investimento global mais democrático.
À medida que o mercado continua a se integrar e o perfil do investidor evolui, a tendência é que essa abertura ao exterior se torne não apenas uma alternativa, mas uma parte essencial da