McKinsey faz nova rodada de demissões em áreas como nuvem e software

Segundo fontes da Bloomberg News, cortes devem impactar cerca de 3% dos 12.000 funcionários considerados especialistas ou com experiência técnica

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Bloomberg — A McKinsey vai eliminar cerca de 360 empregos à medida que a gigante de consultoria lida com uma desaceleração na demanda por seus serviços.

As reduções são globais e afetarão funcionários em diversas áreas, incluindo design, engenharia de dados, nuvem e software, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto que falaram à Bloomberg News.

Espera-se que os cortes impactem cerca de 3% dos 12.000 funcionários considerados especialistas ou com experiência técnica que trabalham ao lado dos consultores tradicionais da empresa, disse uma das pessoas, pedindo para não ser identificada discutindo informações sobre pessoal.

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“Investimos para expandir as capacidades que correspondem às prioridades de nossos clientes e ajustamos o tamanho de um pequeno número de outras, conforme apropriado”, disse um porta-voz da McKinsey em um comunicado por e-mail.

“Como parte desse processo, alguns cargos serão eliminados dentro desse pequeno número de capacidades.”

Os consultores tradicionais não serão afetados pelas demissões, disse a pessoa familiarizada com o assunto. A McKinsey tem mais de 45.000 funcionários em 130 cidades ao redor do mundo, de acordo com seu site.

Após o boom na pandemia, que estimulou a contratação em massa em toda a indústria de consultoria, empresas como E&Y e PwC tiveram que recorrer a cortes de empregos mais recentemente, à medida que um número crescente de clientes suspende investimentos de longo prazo.

No mês passado, as ações da Accenture despencaram depois que a empresa alertou que seus clientes de serviços financeiros estavam reduzindo seus gastos com software.

A McKinsey gerou um recorde de US$ 16 bilhões em receita no ano passado. Ainda assim, a empresa alertou cerca de 3.000 de seus consultores que seu desempenho foi insatisfatório e precisará melhorar.

Nas últimas semanas, a empresa também ofereceu aos funcionários do Reino Unido nove meses de pagamento em troca de sua saída.

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