Fidelity anuncia demissões enquanto busca cortar custos em ‘cenário desafiador’

Gestora britânica Fidelity International planeja cortar aproximadamente 9% de sua força de trabalho em todas as áreas e regiões ao longo de 2024

Centro financeiro de Londres, no Reino Unido
Por Loukia Gyftopoulou
07 de Março, 2024 | 12:13 PM

Bloomberg — A Fidelity International anunciou que vai cortar cerca de 1.000 empregos este ano, enquanto a gestora de ativos britânica com cerca de US$ 776,2 bilhões em ativos sob gestão busca reduzir custos.

A empresa planeja cortar aproximadamente 9% de sua força de trabalho em todas as áreas e regiões ao longo de 2024, como parte de sua adaptação a um ambiente econômico mais desafiador.

“Isso irá garantir que sejamos resilientes para o futuro, dado o ambiente econômico desafiador, e nos dar flexibilidade e agilidade adicionais para inovar, investir e fornecer capacidades aos nossos clientes”, disse um porta-voz da Fidelity International em comunicado enviado por e-mail à Bloomberg News.

“Estaremos repriorizando os investimentos em alguns projetos não essenciais. Isso incluirá estender os prazos ou revisar nossa abordagem para projetos em que as circunstâncias mudaram.”

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A indústria de gestão de ativos tem sido impactada nos últimos dois anos, primeiro pelas quedas nos mercados de ações e títulos em 2022 e depois pela preocupação dos investidores com as taxas de juros mais altas.

Outras grandes gestoras de recursos, incluindo a Blackrock (BLK), a Wellington Management e a T. Rowe Price, já cortaram empregos e reorientaram orçamentos em resposta.

A notícia, divulgada primeiramente pela agência de notícias Reuters, chega dias depois de a Fidelity nomear Keith Metters como o novo presidente da companhia, que antes era o braço internacional da Fidelity Investments e foi separado em 1980. A ex-CEO Anne Richards deixou o cargo em novembro.

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