Ipec: Lula segue com 50%, enquanto Bolsonaro reduz rejeição e tem 43%

Pesquisa é mais uma a confirmar cenário de estabilidade, embora mostre que rejeição a Bolsonaro venha caindo há um mês

Distância entre Lula e Bolsonaro está estável, mas rejeição do presidente vem caindo, diz Ipec
24 de Outubro, 2022 | 06:40 PM

Bloomberg Línea — Pesquisa do Ipec contratada pela Globo e divulgada nesta segunda-feira (24) confirma o cenário de estabilidade entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo a pesquisa, Lula tem 50% das intenções de voto para presidente no segundo turno, enquanto Bolsonaro tem 43%. A margem de erro é de dois pontos.

Os resultados desta segunda repetem os apresentados na pesquisa anterior do Ipec, publicada em 17 de outubro: Lula com 50% das intenções de voto e Bolsonaro, com 43%.

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Os indecisos e os que disseram que vão votar nulo ou em branco somam 7% no levantamento de hoje (24). Excluindo esses eleitores da conta, e chegando-se ao que o Ipec chama de “votos válidos”, Lula tem 54% dos votos e Bolsonaro, 46%.

Apesar da estabilidade nas intenções de voto, Bolsonaro segue conseguindo reduzir sua rejeição. Há um mês, 47% dos eleitores diziam que o governo era “ruim ou péssimo”. Na pesquisa desta segunda, a cifra foi de 39%.

Já a aprovação vinha em alta e oscilou para baixo: em 26 de setembro, 29% dos pesquisados disseram que o governo Bolsonaro era “ótimo ou bom”; em 17 de outubro, a cifra chegou a 38% e agora caiu para 37%.

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A pesquisa foi feita entre os dias 22 e 24 de outubro e ouviu 3.008 pessoas de forma presencial. Como começou a ser feita antes da prisão do ex-deputado, ex-presidente do PTB e aliado de Bolsonaro Roberto Jefferson, a pesquisa não pôde perguntar aos eleitores o que acharam do episódio. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-06043/2022.

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Pedro Canário

Repórter de Política da Bloomberg Línea no Brasil. Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero em 2009, tem ampla experiência com temas ligados a Direito e Justiça. Foi repórter, editor, correspondente em Brasília e chefe de redação do site Consultor Jurídico (ConJur) e repórter de Supremo Tribunal Federal do site O Antagonista.