Camila Coutinho

Marcas entendem que agora precisam dos influenciadores, diz Camila Coutinho

Empresária e influenciadora digital conta em novo episódio do Casa de Negócio$, da Bloomberg Línea, os planos de expansão da GE Beauty e fala sobre a maturidade do setor

06 de Setembro, 2022 | 09:00 AM

Bloomberg Línea — Há 16 anos, Camila Coutinho começava a escrever em seu blog, sem imaginar que em 2022 já teria construído seu próprio ecossistema, como ela descreve as conexões entre suas três frentes de trabalho: como influenciadora digital, como produtora e curadora de conteúdo em seu blog Garotas Estúpidas e como empreendedora com a GE Beauty, marca de produtos para cabelo.

Considerada uma das primeiras influenciadoras digitais do país, Camila defende, em entrevista ao Casa de Negócio$, websérie da Bloomberg Línea, que agora enxerga a atividade como madura.

“O mundo mudou o centro. Tudo converge para esse tipo de comunicação de influenciadores, é a maneira como nos relacionamos hoje em dia. Só vai crescer e mudar a maneira como se faz, talvez o veículo.”

LEIA +
Tem coisas que as pessoas só perguntam ao Google, diz CEO no Brasil

Para ela, todas as marcas já precisam contar com um influencer para vender mais e se comunicar melhor com seu público, um processo que foi acelerado pela maior digitalização durante a fase mais crítica da pandemia. Por outro lado, ainda há oportunidades a serem exploradas: Camila acredita que boa parte dos grandes influenciadores ainda não enxergou o potencial de crescimento do TikTok.

PUBLICIDADE

Assista a entrevista completa aqui

Expansão da marca

A sua própria empresa de produtos de beleza nasceu no meio da pandemia - a partir de um plágio da marca registrada - e teve investimento próprio da empresária.

“Em um ano e meio de marca, temos a plena percepção de que trouxemos novas contribuições para o mercado, como conceitos de beleza diferentes, uma marca reconhecida pela naturalidade. Percebemos que fomos entendidos”, disse Camila à Bloomberg Línea.

PUBLICIDADE

A CEO da GE Beauty conta que, após abrirem duas lojas físicas, em São Paulo e em Recife, o objetivo agora é “furar a bolha”. O plano é chegar a 26 lojas em dois anos.

“Agora vamos entrar na fase 2 de expansão de lojas físicas, entrando em novos pontos de venda e em varejo”, conta. “Temos uma taxa de recompra muito alta”, revelou sobre a recorrência dos clientes.

Sobre a possibilidade de se unir a alguma marca maior em uma operação até de fusão e aquisição, Camila diz que pensa nisso por ser um “movimento natural”.

Assista a entrevista completa aqui

Kariny Leal

Jornalista carioca, formada pela UFRJ, especializada em cobertura econômica e em tempo real, com passagens pela Bloomberg News e Forbes Brasil. Kariny cobre o mercado financeiro e a economia brasileira para a Bloomberg Línea.