Bloomberg — O Facebook está proibindo a mídia estatal russa de veicular anúncios ou monetizar em sua plataforma em qualquer lugar do mundo, disse Nathaniel Gleicher, chefe de política de segurança da Meta (FB), no Twitter. As mudanças já começaram a ser implementadas e continuarão no fim de semana, acrescentou.
A Meta está “monitorando de perto” a situação na Ucrânia, disse ele.
A Rússia reprimiu empresas estrangeiras de Internet nos últimos anos e, no ano passado, limitou o acesso ao Twitter por um tempo. Google, da Alphabet, e Meta enfrentam multas recordes por não remover conteúdo proibido na Rússia.
Na sexta, o Twitter Inc. (TWTR) disse que suspendeu toda a publicidade na Rússia e na Ucrânia, com o objetivo de garantir que as postagens promocionais não prejudiquem as informações de segurança pública enviadas pela rede social.
A empresa com sede em São Francisco não exibirá publicidade nesses mercados e também restringirá as recomendações de tweets que aparecem nas linhas do tempo dos usuários de contas que eles ainda não seguem, em um esforço para limitar a disseminação de conteúdo enganoso e abusivo.
A Rússia lançou uma invasão em larga escala da Ucrânia na quinta-feira, atacando o país pelo norte, leste e sul. Tropas russas estão bombardeando cidades ucranianas, com o objetivo de tomar a capital, Kiev.
O Twitter disse anteriormente que estava “monitorando narrativas emergentes que violam as regras do Twitter” como parte de seu esforço para combater conteúdo problemático online durante a guerra.
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