Bloomberg — O ouro ficou estável depois de registrar a maior queda em seis semanas, com os investidores se preparando para um aperto da política monetária em 2022 e aumentando o rendimentos dos títulos do Tesouro americano.
Os títulos do Tesouro de dez anos tiveram o pior início de ano em mais de uma década, com as taxas subindo 12 pontos-base na segunda-feira, o maior salto no primeiro dia desde 2009, de acordo com dados da Bloomberg. Rendimentos mais altos diminuem o apelo de paraísos sem juros, como o ouro.
Nesta terça, o ouro subia até 0,3%, recuperando parcialmente após a perda acentuada no início da semana.
O metal está começando o ano sob pressão, após o maior declínio anual desde 2015, quando os bancos centrais começaram a reduzir os estímulos da era pandêmica para combater a inflação. Os investidores também estão monitorando os riscos apresentados pela variante ômicron e se concentrarão esta semana na publicação da ata da última reunião do Federal Reserve.
Não se espera que os preços do metal precioso caiam livremente, já que as taxas e rendimentos reais são definidos para “permanecer em um nível historicamente baixo, muito próximo de zero até que os EUA estejam livres das tensões de Covid-19″, disse Avtar Sandu , gerente sênior de commodities da Phillip Futures Pte.
- O ouro à vista era negociado em alta de 0,2% a US$ 1.805,51 a onça às 9h54 da manhã em Londres, depois de cair 1,5% na segunda-feira, a maior queda desde 22 de novembro.
- O Bloomberg Dollar Spot Index ficou estável após aumentar 0,5% na sessão anterior. A prata caiu, a platina subiu e o paládio avançou.
--Com colaboração de Swansy Afonso
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