Startup brasileira CRM&Bonus abre operação no México

Companhia, que tem o Softbank como um dos investidores, pretende avançar com escritórios em outros cinco países e clientes em mais de 10

Diretor do México da CRM& Bonus e o CEO, Alexandre Zolko
Por Rachel Gamarski e Caroline Aragaki
21 de Dezembro, 2021 | 08:52 AM

Bloomberg — A startup brasileira de giftback CRM&Bonus, que tem o SoftBank como um dos seus investidores e atende varejistas como a Arezzo&Co, está expandindo suas atividades para além do Brasil. A companhia está abrindo um novo escritório no México em janeiro, dando início a um processo de internacionalização que prevê investimentos de US$ 3 milhões no próximo ano.

O país latino-americano foi escolhido por ser “muito semelhante ao Brasil e já com uma cultura de giftback”, disse em entrevista o fundador e CEO da companhia, Alexandre Zolko.

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No Brasil, 20% dos clientes que recebem bônus em suas compras no varejo gastam cinco vezes o valor recebido, segundo ele.

O escritório do México começará com uma equipe de 13 pessoas e com a expectativa de atender 3.000 lojas até o final de 2022.

A startup pretende avançar na internacionalização no próximo ano, com escritórios em outros cinco países e clientes em mais de 10. “Nossa ideia é finalizar 2022 com mais de 10% da receita da companhia, algo em torno de US$ 3 milhões anual, vinda de fora, e imaginamos 2023 a 50%-50%”, afirmou Zolko.

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A empresa planeja utilizar o exemplo do México como base para decidir os próximos países. Por enquanto, monitora a ideia de construir pelo menos mais dois escritórios em países da América Latina e cita como potenciais escolhas a Colômbia e o Chile, além de obter presença nos Estados Unidos e na Europa.

Para o Brasil, a companhia quadruplicou o tamanho do escritório e pretende até 2022 aumentar o quadro de funcionários para 160, dos atuais cerca de 50.

Recentemente, a CRM&B recebeu R$ 280 milhões em aporte do SoftBank, Riverwood Capital, Igah Ventures e Volpe Capital. A operação avaliou a companhia em R$ 1 bilhão.

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Parte dos recursos captados nessa rodada deverão ser utilizados em aquisições, disse Zolko. Sem citar nomes, o CEO afirmou que a empresa está olhando para aquisições que possam complementar o serviço já prestado.

“Estamos analisando frentes de negócios que possam gerar mais valor aos lojistas que nós atendemos.”

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