CSN volta para o jogo com plano de US$ 3 bi no exterior

Depois de um período de aquisições que aumentou as dívidas, a CSN perdeu ativos nos últimos anos

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Bloomberg — Depois de anos reduzindo ativos para controlar dívidas, a siderúrgica CSN está embarcando em uma expansão internacional agressiva.

Controlada pelo clã bilionário Steinbruch, a CSN orçou US$ 3 bilhões para crescer nos Estados Unidos e a Europa nos próximos três anos em uma tentativa de diversificar seu portfólio pesado no Brasil.

A estratégia da empresa com sede em São Paulo está fechando o círculo. Depois de um período de aquisições que aumentou as dívidas, a CSN perdeu ativos nos últimos anos, como suas operações em Indiana para a Steel Dynamics. Agora a empresa está “de volta ao jogo”, com um balanço patrimonial fortalecido e lucro recorde, disse o CEO Benjamin Steinbruch.

“Queremos aproveitar nosso momento de baixa alavancagem para diversificar”, disse ele a investidores nesta quarta-feira (8).

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O plano inclui uma planta para produzir planos galvanizados e outra mini para produtos longos nos EUA, cujas decisões devem ser tomadas no próximo trimestre. A CSN está procurando explorar um mercado apertado nos EUA e oportunidades do programa de infraestrutura do presidente Joe Biden.

Em Portugal e na Alemanha, onde a CSN já opera, a meta é dobrar a capacidade. O Brasil - que apresenta desafios tributários, trabalhistas e cambiais - responde por 85-90% dos negócios da CSN, disse o CEO.

Ainda assim, neste ciclo de crescimento, a CSN permanecerá disciplinada, uma vez que continua buscando uma classificação de crédito de grau de investimento. Steinbruch descartou as fusões e aquisições no exterior por enquanto devido aos “preços proibitivos dos ativos”. A siderúrgica pretende recorrer ao mercado de capitais para financiar cerca de 30% do plano de internacionalização.

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