São Paulo libera retomada de eventos corporativos e casamentos, mas com máscara, a partir do dia 17

Locais deverão comportar todos os participantes sentados e com distanciamento mínimo de 1 metro, além de seguir os protocolos sanitários

Estado de São Paulo coordenou uma série de eventos teste, como a feira Expo Retomada em Santos em 21 e 22 de julho
09 de Agosto, 2021 | 11:36 AM

O governo de São Paulo decidiu liberar a realização de eventos corporativos presenciais, como congressos e seminários, no Estado a partir do próximo dia 17, quando o comércio, bares e restaurantes passam a funcionar sem restrições de horário.

A nova regra também possibilita a liberação de eventos sociais como casamentos, jantares e festas de aniversários, entre outros. Esses eventos, no entanto, terão de ocorrer com o uso de máscaras. O locais deverão comportar todos os participantes sentados e com distanciamento mínimo de 1 metro, além de seguir os protocolos sanitários.

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Museus, exposições e casas de show também poderão funcionar, desde que respeitando essas orientações, informou o governo do Estado de São Paulo.

O Estado de São Paulo coordenou nos últimos dias uma série de eventos teste, como a feira Expo Retomada em Santos nos dias 21 e 22 de julho. Nesses testes, o público foi submetido a exames rápidos de covid antes e depois da realização dos eventos. A Expo Retomada, por exemplo, teve a presença de cerca de 1.500 pessoas, sendo que duas foram identificadas no local como infectadas e tiveram sua entrada barrada. Depois do evento, quatro dos participantes tiveram covid, mas o quadro não necessariamente pode estar ligado ao evento.

No Estado, mais de 80% das pessoas já tomaram pelo menos a primeira dose da vacina. Até o dia 17, o Estado terá oferecido pelo menos uma dose de vacina para toda a população de mais de 18 anos. A vacinação de adolescentes a partir de 12 anos começa no mesmo dia.

Toni Sciarretta

News director da Bloomberg Línea no Brasil. Jornalista com mais de 20 anos de experiência na cobertura diária de finanças, mercados e empresas abertas. Trabalhou no Valor Econômico e na Folha de S.Paulo. Foi bolsista do programa de jornalismo da Universidade de Michigan.