Bloomberg — A maior parte das pessoas que recebeu uma dose de reforço da vacina da Pfizer Inc. em conjunto com a BioNTech SE apresentou efeitos colaterais semelhantes ou mais brandos do que aqueles apresentados após a segunda dose, de acordo com um estudo preliminar realizado pela maior empresa de medicina de grupo de Israel.
Dos 4,5 mil entrevistados na pesquisa, 88% relataram uma “sensação semelhante ou melhor” que a reação da segunda dose, e 31% alegaram ter efeitos localizados como dor ou inchaço na área da injeção, de acordo com uma declaração da Clalit Health Services no domingo à noite.
Cerca de 15% dos pacientes apresentaram outros sintomas, como cansaço, dores musculares ou febre. Menos de 1% relataram falta de ar ou dores no peito.
Israel se tornou o primeiro país do mundo a popularizar as doses de reforço amplamente, em uma tentativa de frear um aumento de casos. Os EUA ainda não sancionaram o uso de doses de reforço, embora a Pfizer tenha afirmado que planeja se reunir com os órgãos reguladores dos EUA para obter essa autorização. Cerca de 500 mil israelitas receberam a terceira dose até o momento.
A Clalit afirmou que os resultados do estudo, que envolveu pacientes vacinados entre 30 de julho e 1º de agosto, ainda precisavam ser analisados “com cuidado”, levando em consideração o curto período de testes. Algumas pessoas que receberam o reforço podem ter sofrido efeitos colaterais significativos que impediram sua participação na pesquisa, disse o instituto.
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