China promete manter forte pressão nos negócios com criptomoedas

Em comunicado no sábado, banco central chinês fala em apertar supervisão de plataformas para conter especulação com criptoativos

Banco central chinês promete manter forte pressão nos negócios com criptomoedas
31 de Julho, 2021 | 11:09 AM

Bloomberg — O Banco Popular da China (PBOC), o banco central chinês, prometeu manter uma forte pressão regulatória sobre a negociação de criptomoedas no país, com o objetivo de restringir a especulação mesmo depois de intensificar as restrições ao segmento no início deste ano.

O banco central chinês também informou que vai supervisionar as plataformas financeiras para ter certeza de que elas funcionem dentro do regulamentos, informou em um comunicado no sábado.

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Os reguladores chineses se reuniram na sexta-feira para discutir as prioridades de trabalho para o segundo semestre do ano. A China lançou sua repressão mais intensa ao comércio de criptografia e mineração desde 2017 nos últimos meses, depois que um aumento no Bitcoin e outros tokens ampliaram as preocupações das autoridades sobre os riscos de fraude, lavagem de dinheiro e uso excessivo de energia.

As autoridades chinesas também impuseram uma série de ações regulatórias visando o comportamento pouco competitivo em plataformas de pagamento online, como a Ant Group Co. no ano passado.

O banco central chinês sustenta que agirá para prevenir grandes riscos financeiros e pressionar para reduzir o número de instituições financeiras de alto risco nas principais províncias, de acordo com o comunicado.

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Também irá acelerar seu trabalho para criar uma lei de estabilidade financeira, que foi proposta pelo vice-governador Liu Guiping em março.

O PBOC reiterou que sua política monetária prudente será flexível, direcionada, razoável e apropriada. O banco central chinês prometeu ainda implementar um bom desenho de política “intercíclica”, um termo amplamente interpretado para significar que as autoridades usarão um período de tempo mais longo ao considerar o apoio à política e evitarão o superestimulação da economia.

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