Mercado de fusões e aquisições têm o pior janeiro em duas décadas

Negócios na área somaram cerca de US$ 124 bilhões no mês, queda de quase dois terços em relação a 2022, segundo dados compilados pela Bloomberg

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Bloomberg — O mercado mundial de fusões e aquisições enfrenta seu pior começo de ano em duas décadas, enquanto os ventos econômicos e financeiros contrários continuam a impedir uma recuperação nas negociações entre empresas.

Os valores globais dos negócios encerraram janeiro em cerca de US$ 124 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg. Isso representa queda de cerca de dois terços em relação ao ano anterior e a pior contagem para um mês de janeiro desde 2003, mostram os dados.

Embora todas as principais regiões e setores tenham encerrado janeiro em baixa em comparação com o mesmo período em 2022, houve quedas menos severas em áreas como a indústria. Isso ocorreu graças ao maior negócio do mês — o acordo da empresa de água Xylem para comprar a Evoqua Water Technologies em um negócio de US$ 7,5 bilhões em ações.

A transação entre a Xylem e a Evoqua foi uma das três avaliadas em mais de US$ 3 bilhões anunciadas em janeiro, mostram os dados da Bloomberg.

Taxas de juros mais altas e uma postura mais avessa ao risco por parte dos credores tradicionais pressionaram os mercados, tornando mais difícil para as empresas tomarem financiamento para realizar negócios de fusão e aquisição para comprar novos ativos.

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