Países não deveriam aumentar as metas de inflação para além de 2%, diz FMI

Segundo conselheiro financeiro do Fundo Monetário Internacional, Tobias Adrian, mudar a meta agora minaria credibilidade de bancos centrais

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Bloomberg — Os bancos centrais devem, por enquanto, manter a meta de desacelerar a inflação para 2%, segundo o conselheiro financeiro do Fundo Monetário Internacional, Tobias Adrian.

“Temos uma inflação muito alta, então mudar a meta agora prejudicaria a credibilidade”, disse Adrian à Bloomberg TV nesta quinta-feira (13). “Este não é o momento certo para mudar a meta de inflação para um nível mais alto.”

O catalisador para aumentá-la seria “se voltarmos a um ambiente deflacionário”, disse ele.

Adrian disse que o Federal Reserve está no “caminho certo” e que o FMI apoia as políticas implementadas. Voltando-se para o Reino Unido, ele disse que as “compras direcionadas e temporárias de ativos” do Banco da Inglaterra foram bem-sucedidas.

“A postura geral da política monetária continua sendo de aperto, já que a inflação está acima de 10% no Reino Unido”, disse ele.

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