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Bored Ape cria metaverso e amplia oferta de NFTs

Yuga Labs, criadora da marca de coleção de macacos, levantou quase US$ 320 milhões com a venda de terrenos no ambiente virtual

Bored Ape Yacht Club, uma das mais famosas coleções de NFTs do mundo
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Tempo de leitura: 2 minutos

Por Matheus Mans para Mercado Bitcoin

São Paulo - A Bored Ape Yacht Club, uma das mais famosas e valiosas coleções de NFTs, comemorou seu primeiro ano de vida, completado no último 23 de abril, com uma novidade: o lançamento de seu próprio metaverso, o Otherside. Formada por mais de 10 mil tokens não-fungíveis (NFTs), já movimentou quase US$ 2 bilhões no mercado e ajudou a consolidar a tecnologia com o apoio de celebridades.

No metaverso, a Yuga Labs, criadora da marca Bored Ape, levantou cerca de US$ 320 milhões com a venda de terrenos no ambiente virtual. O interesse de usuários foi tamanho que a plataforma Ethereum, usada para registro das transações, apresentou pequeno crash, levando à interrupção de alguns negócios momentaneamente, mas que não evitaram a subida das taxas para a efetivação da compra.

“O Bored Ape é um bom caso de NFT que conseguiu dar funcionalidade e poder para sua comunidade”, diz Tasso Lago, gestor de fundos privados em criptomoedas e fundador da Financial Move, escola focada em criptomoedas. “O NFT do BAYC não é apenas uma imagem, é uma chave digital que dá acesso a um networking de altíssimo nível”.

Inovação

O metaverso da conhecida coleção de NFTs integra o projeto do Bored Ape a um universo digital de aplicações exclusivas. “Com o lançamento do seu próprio metaverso, o NFT da BAYC permitirá a participação em eventos e a interação entre seus membros”, diz Lago. “A gente vê, com isso, o universo cripto se desenvolvendo, enquanto a própria Bored Ape está puxando a inovação do setor dentro do universo cripto”, completa.

Andrey Nousi, analista financeiro e fundador da Nousi Finance, avalia que esses bons resultados do BAYC, assim como a empolgação ao redor das novidades anunciadas pela Yuga Labs, devem influenciar o mercado como um todo, com o BAYC puxando a inovação.

“Isso gera uma tendência. Veremos outras coleções de NFTs criando seus próprios metaversos ou fazendo parceria com o BAYC para entrar no metaverso deles”, diz Andrey. “O metaverso, afinal, pode ter a parte de entretenimento, social, pode colocar jogos ali, ter coisas de cassinos, de DeFi. São muitas as possibilidades”.

Tudo começou de maneira despretensiosa. A startup Yuga Labs, dona da marca Bored Ape e de outras grandes coleções, foi fundada por quatro amigos conhecidos no mercado de NFTs por seus pseudônimos: “Gordon Goner”, “Gargamel”, “No Sass” e “Emperor Tomato Ketchup”. E o que o BAYC tem de tão diferente? Simples: ao invés de apenas vender NFTs, o coletivo optou por comercializar imagens dos macacos entediados, dando benefícios e acessos exclusivos.

Em março, a Yuga Labs protagonizou uma das maiores compras no mercado de NFTs ao adquirir os direitos comerciais sobre os NFTs dos CryptoPunks e os Meebits, ambos do Larva Labs.

A criação de um metaverso próprio somada às aquisições levaram a ApeCoin, a moeda da Yuga Labs usada dentro do metaverso para a compra de terreno no Othrside, a disparar, chegando aos US$ 26 quatro dias antes da inauguração, mas voltou ao patamar de US$ 6, passada a euforia do lançamento.

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