Esportes eletrônicos podem impulsionar uso de criptomoedas

Pessoas pertencentes às gerações Millennials e Z mostram interesse nos jogos e nas criptomoedas

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Por Gino Matos para Mercado Bitcoin

São Paulo — Millennials e a Geração Z representam parcela significativa dos investidores interessados em criptomoedas. Outra afinidade entre essas duas gerações são os jogos. Um estudo global da empresa de análise do mercado de jogos Newzoo, publicado em 2021, apontou que 80% dos nascidos a partir de 1981 interagem via jogos eletrônicos. Esse cruzamento de interesses não passou despercebido pelas empresas do mercado cripto.

Grandes exchanges começaram a patrocinar organizações dos esportes eletrônicos, ou e-sports, por meio de acordos multimilionários. O objetivo seria o de aumentar a exposição ao público jovem. Além das organizações, empresas do segmento de criptoativos também miram as ligas de e-sports, com exemplos dentro e fora do Brasil.

A ambição das exchanges é justificada. O mercado de e-sports é um oceano de US$ 1,28 bilhão, apontam dados da Statista publicados no fim de 2021. Até 2025, a expectativa é de que esse número dobre. As visualizações também são consideráveis. Os cinco torneios de e-sports mais populares em março deste ano registraram a presença de quase quatro milhões de espectadores.

Exchange mira no FPS

O Mercado Bitcoin patrocinou, no ano passado, o Circuito Brasileiro de Counter-Strike, famoso ‘jogo de tiro’, conhecido pela sigla em inglês FPS. A competição reúne os melhores times do Brasil. Sérgio Veiga, diretor de CX da corretora, diz que os esforços dentro do mundo dos e-sports não param por aí.

“Temos um departamento inteiro dedicado aos jogos. O objetivo é sermos top of mind em cripto na cabeça dos gamers em no máximo quatro anos.” Para Veiga, é mais do que uma questão de popularizar a exchange dentro do grupo jovem. A principal finalidade é educar e proporcionar experiências relacionadas ao mercado de ativos digitais.

Além disso, os fãs de Counter-Strike podem esperar novamente pela presença do Mercado Bitcoin no Circuito Brasileiro, que não vai se limitar apenas a 2022. “Vamos além. Queremos este vínculo por um período ainda maior, pois não será com um ou dois anos apenas que teremos nossa marca vinculada ao mercado gamer”, revela Veiga.

A via escolhida pelo Mercado Bitcoin dá preferência aos jogos do estilo FPS, e a estratégia é válida. Durante a transmissão de seu campeonato mundial, realizado recentemente, o Valorant, outro jogo FPS e concorrente do Counter-Strike, atingiu mais de um milhão de espectadores na partida que definiu o campeão.

Experiências para o gamer comum

A inserção das criptomoedas nos jogos não se dá somente por meio das grandes organizações e torneios. Jogadores que não são profissionais possuem plataformas que conectam e-sports e cripto, sendo uma delas a ZEBEDEE. Trata-se de uma fintech que viabiliza o envio de recompensas e gorjetas em Bitcoin com valor mínimo de 1 satoshi, a unidade de medida para 0,00000001 Bitcoin.

André Neves, CTO e cofundador da ZEBEDEE, conta que a fintech preferiu não criar seu próprio token. Em vez disso, a escolha foi criar interoperabilidade utilizando a criptomoeda mais popular do mundo: o Bitcoin. “Especificamente, nós usamos a solução de segunda camada do Bitcoin, a Lightning Network. Ela permite transações quase instantâneas com custos virtualmente inexistentes.”

Neves ressalta que essas transações não seriam possíveis via tecnologias das finanças tradicionais. Os altos custos seriam proibitivos, diz. O Bitcoin preenche essas lacunas e abre possibilidades. “Desenvolvedores podem adicionar Bitcoin em seus jogos, streamers podem aceitar doações em Bitcoin e gamers podem armazenar, enviar e receber Bitcoin através de uma experiência mobile.”

A experiência da ZEBEDEE é, para o CTO da fintech, simples. Ele explica que é necessário somente baixar o aplicativo e criar uma conta. Assim, todos os jogos onde é possível ter interação com Bitcoin serão exibidos. Até mesmo o Counter-Strike, mencionado anteriormente, possui interações com a criptomoeda por meio da ZEBEDEE. É possível jogar partidas apostando Bitcoin, por exemplo.

Neves avalia que os e-sports são uma avenida para o aumento na adoção de moedas digitais. “Os e-sports oferecem um caso de uso perfeito para as criptomoedas. Eles são globais, a comunidade entende de tecnologia e, por meio de tecnologias como a nossa, jogadores interagem e se engajam em eventos para receber recompensas, mesmo que estejam em lados opostos do globo”, conclui.

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