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Mercado Bitcoin participa de hackathon de olho em novos talentos

Evento realizado em Miami, em janeiro, com foco em soluções descentralizadas, foi um dos passos da corretora para ampliar equipe global de tecnologia no futuro

Ivan Perez (à esq), Mynul Hoda (centro) e Maurício Chamati (à dir), da 2TM, holding do Mercado Bitcoin e um dos patrocinadores do evento
Tempo de leitura: 2 minutos

Por Gino Matos para Mercado Bitcoin

São Paulo - Entre os dias 23 e 28 de janeiro, o Mercado Bitcoin, maior corretora de criptomoedas da América Latina, participou do Miami Hack Week, primeiro hackathon com foco em tecnologias descentralizadas que reuniu mais de duas mil pessoas de 35 países. À frente de um time de 15 hackers levados para o evento estava Mynul Hoda, diretor-chefe de Tecnologia do grupo 2TM, controlador do Mercado Bitcoin.

Agregar conhecimento que permita ampliar os serviços oferecidos pelo Mercado Bitcoin na América Latina é um dos objetivos que levaram a corretora a participar da maratona. O outro foi buscar novos talentos do segmento de ativos digitais com foco na ampliação da equipe de tecnologia globalmente, tarefa que cabe hoje a Hoda.

“O evento foi muito benéfico para nós de diversas formas, como socializar com um grande grupo de hackers, conversar com patrocinadores e nos estabelecermos como uma marca internacional. Acredito que esse tipo de encontro pode ser uma grande via para recrutarmos talentos internacionais futuramente”, diz o executivo.

NFT é tendência internacional

Durante uma semana, o hackathon colocou os participantes sob vários desafios que serviram como um termômetro para identificar as tendências que atualmente mais chamam a atenção dos profissionais do mercado cripto internacionalmente. Hoda conta que os casos de uso e problemas apresentados foram de alto nível.

“Isso incentivou a conversa entre os hackers, que desenharam soluções e criaram propostas para resolver os desafios. Os profissionais da comunidade cripto são muito entusiasmados, especialmente quando o assunto é NFT”, diz Hoda.

Vale destacar que os casos de uso para NFTs ultrapassam as aplicações no meio artístico. Por serem peças únicas que representam informações específicas, podem ser utilizados, por exemplo, como formas de inserir em uma blockchain documentos como carteira de identidade, habilitação, diplomas, entre outros.

Escassez de talentos

Embora não tenha economizado elogios sobre os participantes do Miami Hack Week, Hoda faz uma ressalva: os talentos com conhecimento aprofundado sobre criptomoedas e blockchain ainda são mundialmente escassos. “O lado positivo é que há muito entusiasmo com criptomoedas e blockchain, criando uma base para que mais profissionais talentosos entrem nesse mercado.”

O executivo conta ainda que a equipe formada para participar do hackathon contou com “ótimos desenvolvedores” que não eram especialistas em criptomoedas. Ele avalia ser possível atrair os que desenvolvem software para esse mercado e dar a eles o conceito necessário sobre criptoativos.

Mesmo assim, a falta de profissionais é um problema geral no setor de tecnologia. Segundo publicação da Forbes de junho de 2021, são ao menos 16 as áreas onde não há mão de obra qualificada suficiente para preencher as vagas disponíveis no mundo.

Troca de visões

Uma das equipes com as quais o Mercado Bitcoin teve contato foi a Lula, startup de Miami focada em infraestrutura de seguros fundada pelos gêmeos Michael e Matthew Vega-Sanz. A relação com a Lula gerou a melhor troca de informações durante o evento, afirma Hoda.

A startup voltada a soluções de seguros recebeu US$ 18 milhões em investimento em julho de 2021 durante uma rodada da qual participaram o SB Opportunity Fund, do SoftBank, Founders Fund, dentre outros fundos de investimento. Apesar da diferença entre os mercados nos quais Mercado Bitcoin e Lula atuam, Hoda reforça que a relação foi produtiva.

“É um mercado totalmente distinto, mas tivemos conversas muito interessantes sobre o recrutamento de talentos, a organização de escalabilidade e como competir com grandes companhias de tecnologia do Vale do Silício, como Google e Facebook”.

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