São Paulo — Após abertura sem uma direção definida, o principal índice da bolsa brasileira firmou alta, em dia marcado pelo bom humor no exterior. No entanto, as preocupações domésticas quanto às questões fiscais ainda assombram o investidor e impedem altas maiores. Mais cedo, o IBC-Br do Banco Central, considerado uma prévia do produto interno bruto (PIB) trouxe um recuo.
Nos Estados Unidos, as ações avançam após um aumento surpreendente nas vendas no varejo em setembro e sólidos resultados corporativos, que reforçaram a confiança na recuperação econômica. Os rendimentos dos Treasuries recuam.
- Perto das 10h50, o Ibovespa subia 0,76%, a 114.041 pontos
- Vale (VALE3) e GPA (PCAR3) eram as maiores contribuições positivas do índice
- O Grupo Pão de Açúcar (GPA) decidiu vender 71 lojas dos hipermercados Extra para a rede atacadista Assaí em uma transação estimada em R$ 5,2 bilhões, informaram as empresas na noite de quinta-feira (14).
- O dólar operava em queda de 1,15%, a R$ 5,466, enquanto a curva de juros avançava. O DI para janeiro de 2022 subia de 7,336% para 7,356%
- Nos EUA, o S&P 500 subia 0,63%, o Dow Jones, 0,90%, e o Nasdaq, 0,29%
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Contexto
A atividade econômica brasileira caiu 0,15% em agosto na comparação mensal, chegando ao patamar de 139,23 pontos, próximo ao nível de junho, apontou o indicador IBC-Br do Banco Central, considerado uma prévia do PIB, nesta sexta-feira (15). O mercado também acompanha o cenário político, com as negociações para uma possibilidade de estender o auxílio emergencial reascendendo as preocupações fiscais.
Lá fora, também ajuda no bom humor a notícia de que os Estados Unidos abrirão suas fronteiras para viajantes estrangeiros vacinados em 8 de novembro, conforme informou um funcionário da Casa Branca.
Enquanto isso, a alta do Bitcoin também é destaque no noticiário. A maior moeda digital do mundo avança, chegando a mais de US$ 59 mil nesta sexta-feira (15) – levando o rali deste mês para mais de 35% – depois que a Bloomberg News informou que a Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos, a reguladora do mercado do país, parece pronta para permitir o primeiro ETF de criptomoedas baseado em futuros.
-- Com informações de Bloomberg News