Lula e Bolsonaro oscilam dentro da margem em nova pesquisa XP/Ipespe

Bloomberg Línea — O cenário de julho para agosto foi de manutenção para os dois principais candidatos à presidência. O ex-presidente Lula (PT) teve 43% das intenções de voto, de acordo com nova pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta quarta (31), ante 44% na última divulgação, no fim de julho. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manteve nos mesmos 35%.

A margem de erro máximo estimada é de 2.2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. O levantamento ouviu duas mil pessoas de todas as regiões do país, de 26 a 29 de agosto - portanto, abrangendo os efeitos do primeiro debate entre os candidatos, transmitido pela Band no dia 28.

Na sequência aparecem os candidatos Ciro Gomes (PDT), que manteve os 9% das intenções de voto desde o último levantamento, e Simone Tebet (MDB), com 5% ante 4% do último levantamento. Os votos brancos e nulos somam 4%, e 2% dos entrevistados não sabem ou preferiram não opinar.

Segundo turno

Em um eventual segundo turno entre o ex-presidente Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro, o petista ganharia com 53% das intenções de voto contra 38% de Bolsonaro. Num cenário entre Lula e Ciro (PDT), o ex-presidente Lula venceria com 51% contra 31% de Ciro.

Considerando um cenário entre Ciro e Bolsonaro no segundo turno, o pedetista venceria por 48%, e o atual chefe do Executivo ficaria com 42%.

Governo atual

Paralelamente, a pesquisa também mostra que 57% dos eleitores entrevistados desaprovam o governo Bolsonaro ante 59% na medição anterior, enquanto 39% aprovam o governo, contra 36% em julho.

As percepções sobre a economia também avançaram ligeiramente, com 57% dos entrevistados considerando que a economia está no caminho errado, ante 61% na amostra anterior, e 36% afirmando que a economia está no caminho certo, ante 33% em julho.

Especificamente sobre a percepção da inflação e preços dos produtos nos últimos meses, a pesquisa mostra que 56% dos eleitores entrevistados consideram que os preços aumentaram muito, ante 71% na rodada do mês de junho, enquanto 10% acreditam que os preços diminuíram - ante 0% na amostra do mesmo mês.

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